Todo mundo que visita Paris pela primeira vez, tem alguns marcos obrigatórios para fazer checkin. E, com 99,9999% de certeza, um deles é o Arco do Triunfo, né não?

Arco do Triunfo, seu lindo!

Sobre o passeio

Alors, depois de um dia cheio em Paris, a boa foi terminá-lo com Triunfo. #eitatrocadilhoruim Assim, banho tomado, ânimo renovado, lá fomos nós rumo à praça Charles de Gaulle, a Étoile (estrela), como é carinhosamente chamada pelos parisienses, por ser um ponto de encontro de avenidas por todos os lados.

Como tudo no nosso roteiro havia sido milimetricamente avaliado por esta que vos fala (tá, dei uma de controladora no primeiro passeio por Paris, quem nunca?), o plano era chegar no Arco do Triunfo na melhor hora para as fotos. #maníacadafotografia Neste caso, era no pôr-do-sol. Isso porque daria para ver o monumento tanto à luz natural como com toda sua iluminação acesa.

Beleza! Acompanhei o horário previsto para o sol ir embora com um app do smartphone e… plano é plano e prática são outros quinhentos! O que acabou acontecendo foi: a pessoa aqui desceu do metrô na estação Charles de Gaulle-Étoille e saiu correndo (LITERALMENTE!!!) feito assaltante de farmácia para conseguir pegar o momento do pôr-do-sol. Mas tá valendo! Conseguimos chegar lá! Foi o final de maratona mais bacana da minha vida.

No final do dia…

Com o escurecer, fica mais evidente o Túmulo do soldado desconhecido, que data de 1920. Ele fica com sua chama sempre acesa, como homenagem àquele que se sacrifica pelo país. Acho lindo e muito patriótico!!! Especialmente quando penso que ele foi colocado no Arco do Triunfo, um monumento erigido por Napoleão Bonaparte em comemoração às vitórias militares alcançadas, contendo a gravação dos nomes de 128 batalhas e 558 generais.  Justo ali, está a lembrança de um “simples” soldado. Mostrando que o esforço de cada um é importante para vencer as batalhas.

Túmulo do soldado desconhecido e sua chama acesa

Há quem diga que não vale a pena subir no Arco do Triunfo. Já eu, estou no clube dos que dizem que vale, sim! Especialmente à noite, pois é possível vislumbrar toda a Champs-Élysées acesa. Uma vista maravilhosa que faz você saber porque Paris é PARIS!

Champs-Élysées: Me diz se não vale a pena…

Além disso, no interior do Arco tem uma lojinha de souvernirs (não é das mais baratas, admito), algumas explicações e mais homenagens ao soldado desconhecido e uma coisa que achei muito bacana: uma miniatura do arco que é possível ir girando e vendo os detalhes das gravações do monumento projetados na parede.

Uma das miniaturas do Arco do Triunfo e mais homenagens ao soldado desconhecido

Depois desse passeio, seguimos caminhando pela Champs-Elysées à procura de um bom restaurante. A avenida fica repleta deles, a maioria com suas mesas dispostas na calçada mesmo. Inclusive, muitos deles tem seus cardápios em português e até garçons que falam o idioma. Por fim, jantamos na larga calçada, em frente ao Arco do Triunfo, com direito a vinho tinto e um crème brûlée deliciosos.

Dicas

– Tente também chegar no horário do pôr-do-sol, assim você consegue ver o Arco do Triunfo com a luz natural e aceso. Não sei escolher qual das duas é a melhor, vai com a sua preferência. Ambas são lindas! Para acompanhar a previsão do horário do sol se pôr, geralmente, uso o app NH Clima, disponível para IOS e Android.

Arco aceso! De que jeito fica melhor?

– Se prepare para entrar no monumento: são muitos degraus! Mas, vale a pena o esforço!

– Se programe para jantar na Champs-Élysées, onde há muitos restaurantes e lojas que ficam abertos até tarde. Ficamos lá até quase 23h e ainda assim estavam funcionando algumas lojas e todos os restaurantes. Além disso, não perca a chance de caminhar por essa avenida. Uma das mais lindas de Paris!

Caminhando pela Champs-Élysées após o jantar delícia

– Ao sair da estação, utilize o corredor subterrâneo para atravessar até o monumento. Não caia na tentação de atravessar no meio dos carros! Até porque a rua é bem larga e não há sinalização para pedestres atravessarem, justo por conta do corredor.

– Como disse antes, se quiser comprar lembrancinhas, há uma lojinha de souvenirs dentro do Arco do Triunfo. Não achei que vale tão a pena, pois muitos dos souvenirs que vi vendendo lá, achei por preços inferiores nas minhas andanças por Montmartre. Mas, para quem tiver pouco tempo na cidade, tem essa opção.

Funcionamento:

De 02 de janeiro a 31 de março: todos os dias – 10:00 às 22:30.

De 01 de abril a 30 de setembro: todos os dias – 10:00 às 23:00.

De 01 de outubro a 31 de dezembro: todos os dias – 10:00 às 22:30.

Atenção!!! Ninguém mais entra 45 minutos antes do horário de fechamento!

O monumento fica fechado em 01 de janeiro, 01 de maio, 08 de maio (manhã), 14 de julho (manhã), 11 de novembro (manhã)  e 25 de dezembro.

Como chegar: Metrô é a melhor opção. A estação mais próxima é a Charles de Gaulle – Étoille. Não tem como errar, você vai sair em frente ao monumento!

Como se vestir: Com roupas confortáveis (lembre-se que vai subir muitos degraus, então, evite saltos, mulherada!) e quentes. Com o cair da noite, o vento fica um pouco mais frio o que fica acentuado em locais bem abertos, como é o caso da avenida Champs-Élysées. Nós fomos na primavera, imagino que no outono e inverno fique mais frio ainda.

No meu caso, fui de sapatilhas, calça jeans, suéter, sobretudo de couro e cachecol. Sou muito friorenta…

AcessibilidadePara cadeirantes, eles disponibilizam um elevador para subir no monumento.

Custo da visita: 12€. Pessoas entre 18 e 25 anos e professores pagam tarifa reduzida de 9€. Menores de 18 anos, com a família, não pagam. Aceita o Paris Museum Pass.

Público alvo: Toda a família, com certeza!

Tempo de visita: 1h.

Mais informações: Visite o site.

Apaixonada pela vida, tenta viver a expressão "carpe diem". Acredita que cada viagem é um meio de aprender mais sobre a humanidade e o seu próprio eu, por isso ama pôr o pé na estrada. Gosta de contribuir para que outras pessoas tenham experiências cada vez melhores de viagem, por isso quando sabe que um amigo vai viajar, já vem com sua listinha de dicas. A melhor viagem? É sempre a do momento.

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