O Google Trips nasceu tem pouco mais de um mês, mas ficou famoso já no primeiro dia. Por que será?

O app da Google veio prometendo muita coisa no campo das viagens: reviews, roteiros, reservas e, o mais importante de tudo, deixando o acesso a tudo isso ser offline. Por isso, chegou a fazer muita gente pensar que daria fim aos sites, blogs e guias de viagem. Será mesmo?

Faz o seguinte? Dá o play aí no vídeo e tira suas próprias conclusões. Nele, a gente bateu um papo mega divertido sobre o aplicativo, desvendamos as suas funcionalidades e experimentamos até que ponto o bendito pode ser útil.

Google Trips: 3 acertos e 3 possíveis melhorias

Confesso que fui toda ansiosa baixar o Google Trips e já saí usando na primeira viagem que deu.

O negócio é novo e, se engrenar, a Google vai investir e ainda vai dar muito pano para manga. Mas, sabe aquela história das primeiras impressões? Então, está aqui o que, de início, está sendo bom e o que precisa melhorar no aplicativo. Bom, isso na humilde opinião da pessoa aqui, né?

Os acertos do Google Trips

#1 Funcionar offline

O fato de permitir ter o acesso à maior parte das informações sem a necessidade de conexão à internet foi atender à necessidade número 1 de basicamente todo viajante. Afinal de contas, é horrível ficar perdido e sem 3G. Mentira?

#2 A interface

A interface do Google Trips é maravilhosa. Totalmente intuitiva, faz você se sentir a vontade logo nos primeiros momentos. Tudo fica bem claro ali: onde encontrar reservas, indicações do que fazer ou onde comer, as listas salvas e por aí vai.

#3 Roteiros mais populares já definidos

O roteiro é uma questão meio delicada. Mas ter o basicão já definido, mesmo que para um dia, ajuda para caramba. Especialmente para quem vai fazer uma conexão mais longa ou uma viagem mais curta, quer ver o essencial de cada lugar e não teve tempo de planejar.

Como o programa otimiza o roteiro pelas distâncias e já vê o que está funcionando no dia de interesse, facilita muito a vida nesses casos!

O que precisa melhorar no Google Trips

#1 Só tem versão em inglês

A interface de todo o aplicativo ainda é em inglês. E, então, para quem não tem muita familiaridade com o idioma, isso vira um baita problema.

#2 Não permite a criação de roteiros 100% personalizados

No máximo ele permite pinar os locais de interesse e fixar o primeiro a ser visitado no roteiro, mais nada. A otimização pelas distâncias nem é ruim, mas a dificuldade é se dizer exatamente que lugares queremos visitar e o programa otimizar só por isso. Tem que ficar pinando o tempo todo e ainda não dá para fixar a sequência que se quer.

Além disso, como os roteiros não tem conexão entre si, não dá para excluir lugares já visitados. 🙁

Isso vira uma chateação maior para quem está planejando viagens mais longas ou quer roteiros mais “à sua cara”, já que assim não dá para criar uma programação dia-a-dia conforme se quer.

#3 Só está disponível para as maiores cidades do mundo

Isso dá em torno de 200 cidades e, ainda por cima, nem todas estão totalmente detalhadas. Vocês viram a diferença de informações entre Porto Alegre e Rio de Janeiro.? Isso porque as duas estão no mesmo Brasil! A diferença é o quão turística uma e outra é.

|3 aplicativos bacanas para todo viajante ter no smartphone.|

Aonde encontrar o Google Trips

O Google Trips está disponível gratuitamente no Google Play e também na Apple Store. De novo, quem usa o Windows Phone acabou ficando para trás. Quem sabe um dia?

|Mais apps de viagem no Turistando.in!|

Você já teve a chance de experimentar o Google Trips? Como foi? Ah, e me diz: Acha que ele veio para ficar?

Obrigada ao giphy pela Tina Fey e Jennifer Lawrence.
Apaixonada pela vida, tenta viver a expressão "carpe diem". Acredita que cada viagem é um meio de aprender mais sobre a humanidade e o seu próprio eu, por isso ama pôr o pé na estrada. Gosta de contribuir para que outras pessoas tenham experiências cada vez melhores de viagem, por isso quando sabe que um amigo vai viajar, já vem com sua listinha de dicas. A melhor viagem? É sempre a do momento.

19 COMENTÁRIOS

  1. Muito legal esse seu post. Gostei especialmente de ter conseguido apontar os lados positivos e negativos da aplicação. Já fiz o download da app, mas não cheguei a usar na minha última viagem, uma vez que para poder aceder aos guias em offline temos que fazer o download e o meu telemóvel não está com muito espaço… mas conto experimentar melhor muito em breve. 😉

  2. Oi Dayana, não conhecia o aplicativo, vou baixar pra ver no que dá, mas pelo jeito quebra o galho né.
    O fato de funcionar offline é um plus, pois sempre quando viajo tento abrir o google maps e dá pau, sei que já funciona o gps em alguns lugares, mas na maioria não abre de jeito nenhum.
    Obrigada pela dica, pois fiquei sabendo por você. Beijos

    • Com certeza! Acho que funcionar offline foi o que mais me chamou a atenção nisso tudo.

      O acesso aos mapas offline é em integração com o Google Maps. Então, precisa ter os dois no celular e baixar o mapa nesse último. Também achei isso um inconveniente, mas a Google tem que fazer a gente usar os produtos dela, né? hahaha

      Fico feliz de ter trazido essa info. 🙂

      Beijo!!!

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