As fotos de viagem são das primeiras coisas que fazem qualquer viajante começar a sonhar com um destino. Mentira? Lembra das últimas mais incríveis que você viu e onde escolheu passar as próximas férias? Coincidência?! Acho que não.

Claro, quanto mais lindo e paradisíaco é o lugar, mais fácil fica a vida do fotógrafo. Mas, nada que um ajuste aqui e outro ali podem te ajudar a ter fotos maravilhosas, dignas de muitas curtidas no Instagram.

Fotos de viagem incríveis? Vê isso.

1. Tenha uma câmera apropriada para o seu destino (ou adapte)

Se você vai para a praia, por exemplo, não adianta levar aquela câmera enorme super profissional. Você corre o risco de prejudicar a câmera e a sua experiência.

Deixe a bendita para um museu ou paisagens onde você não vai se molhar e, ao invés disso, leve uma a prova d’água que vai ser muito melhor aproveitada. Não tem uma? Também não precisa comprar, use uma capa para proteger seu celular da água e seja feliz!

Vê aqui o bom e o ruim de alguns equipamentos:

Câmera DSLR

O melhor: zoom ótico, ajuste das lentes e a possibilidade de fotos em raw (formato “cru”, com mais informações de cor e luminosidade, por exemplo).

O pior: sem dúvida, o peso.

Câmera Mirrorless

O melhor: são mais compactas que as DSLR e, portanto, mais leves. Mas, com alta qualidade de fotos e possibilidade de salvar em raw.

O pior: tem uma bateria menor, ou seja, vai durar menos.

GoPro

O melhor: compacta e super prática, tem modos variados que permitem abranger uma área maior de fotografia e também salva em raw. Além disso, os últimos modelos, a partir da Hero 5, já são à prova d’água dispensando aquela caixinha.

O pior: não tem zoom ótico (nem digital, que não faria falta, btw), a qualidade do som deixa muito a desejar – eu que filmo, sofro – e as cores ficam um pouco opacas (à noite, ficam horríveis!).

Celular

O melhor: praticidade, sem dúvida.

O pior: para fotos noturnas nem sempre vai ser a melhor opção e, para a filmagem, deixa o som meio “estridente”.

2. Use acessórios

Leve sempre o pau de selfie – o melhor de todos é o 3-way – e o tripé. Esse último, então, evita que um estranho faça um mal enquadramento e você ainda tenha que dizer que está ótimo.

Para os tripés, escolha um que se dê bem com a sua viagem. Pode ser um GorilaPod (daqueles que se agarram em galho de árvore e tudo!) ou um tripé mais alto e robusto.

Só lembre que eles precisam suportar o peso da sua câmera e, ao mesmo tempo, ser leves!

3. Experimente

Não fique preso a uma só posição ou ângulo. Levante, abaixe e, até, deite se for necessário. Às vezes, se afastar de um objeto, ajuda a foto a ficar mais interessante. Ainda mais em pontos turísticos que ficam lotados de gente!

4. Vai tirar foto de alguém mais baixo ou de um bichinho? Se abaixe

Ficar na altura dos olhos da pessoa ou bichinho ajuda muito para que não crie aquele efeito achatado. Além disso, tornam a foto muito mais real e interessante.

5. Tente deixar o flash de lado

Ok, ele é importante senão não estaria ali. Mas, que ele pode deixar a foto menos interessante, isso deixa. A luz ambiente fica nada a ver com a realidade e a pessoa fica com cara de boneco de cera!

Silhuetas num pôr do sol, por exemplo, rendem fotos incríveis. Por que usar o flash para iluminar a pessoa? Use isso a seu favor e crie uma imagem artística ou misteriosa brincando com as sombras. Se quiser que a pessoa esteja iluminada, peça para que ela vire para a fonte de luz.

6. Cuidado com as sombras

Acabei de falar de flash e venho com essa. Mas vou te explicar: dependendo de como você aproveita a luz, a foto fica mais ou menos bacana.

Nos dias de céu aberto, o sol de meio dia é horrível para fotografar pessoas. O rosto fica totalmente marcado de sombra! E aí, nessas horas é usar a criatividade,  olhar pra cima ou buscar refúgio em alguma cobertura. Já nos dias nublados, como o iluminação fica mais difusa e, por isso, suave, o fotógrafo agradece.

7. Olhe para o céu

O azul do céu, as nuvens – passei a olhar mais para elas depois de conviver com a Lu (amiga fotógrafa, gente! Oh, que honra!) –  ou uma gaivota voando podem valorizar a sua foto.

8. Preste atenção ao cenário

Olhe bem para a imagem que você está vendo na câmera: tem algum “intruso”? Tudo está alinhado? Tem algum elemento que poderia servir de moldura? Ou, que daria um quê a mais na foto (um bichinho, uma árvore, uma pessoa)? Antes de clicar, olhe bem para o que você está capturando e deixe o enquadramento mais interessante.

9. Tenha noções dos ajustes da sua câmera

Sim, veja tutorial de youtube, leia o manual e treine! Entre os ajustes mais importantes estão o foco, o ISO e a velocidade do obturador. Do foco, nem preciso falar tanto que você já entende, né?

Mas ISO? O que é? Bom, simplificando, é o que vai determinar a sensibilidade da sua câmera à luz. Nos ambientes mais escuros, vale ajustar para valores mais altos. Quando há muita claridade, o contrário.

E a velocidade do obturador? Qual a importância? Essa é bacana para registrar objetos em movimento. Por exemplo, quando se deparar com animais, como gaivotas voando, regule a velocidade para valores mais altos para que a imagem não fique borrada.

 

10. Use um app de pós produção, mesmo no celular

A câmera não captura o momento como os nossos olhos. Fato. Às vezes, também é culpa de quem estava usando a bichinha, né? Enfim, seja para ajustar bem o enquadramento ou as cores da foto, os apps são uma mão na roda – especialmente para quem usa o celular.

O principal que você deve procurar ajustar é exposição, saturação, contraste e curva de cor.

Aqui vão algumas sugestões:

  • Instagram: além dos filtros, tem algumas opções de ajustes básicos (altere para “editar” ao lado de “filtros”) que você pode tentar antes de postar. O lado ruim é que você precisa postar a foto para ter a versão editada.
  • Snapseed: prático, fácil e versátil. Com alguns minutos de treino, você já aprende a manusear as ferramentas de pincéis, saturação, enquadramento e por aí vai. Além disso, tem alguns presets interessantes.
  • VSCO: cheio de predefinições, facilita bastante a vida. Se você está acostumado com o Instagram, esse é uma boa pedida. O lado ruim é que várias das funcionalidades mais interessantes são pagas.
  • SKWRT: disponibiliza opções como correção de lentes e perspectiva, para corrigir aquela fish eye que você não quer mais ou aquele modo wide da Go Pro.

11. Procure aprimoramento com um profissional

Aproveite toda a oportunidade que tiver para ficar melhor na fotografia. Um profissional vai te ajudar a ter outra visão sobre os lugares, os ajustes, equipamentos, tudo! Faça saidinhas fotográficas para treinar. Juro que vale: aprendi várias dessas dicas aí nas andanças com a Lu (sim, eu tenho que mencionar a minha amiga. E, sim, ela tem esse serviço, bem aqui, meu povo! E, não, isso não é jabá. :P).

12. Não fique neurótico

Antes de fazer registros, pense: você veio para relaxar. Viagem é sobre curtir o momento e não tem nada mais chato que encarar como um trabalho de produtividade.



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Apaixonada pela vida, tenta viver a expressão "carpe diem". Acredita que cada viagem é um meio de aprender mais sobre a humanidade e o seu próprio eu, por isso ama pôr o pé na estrada. Gosta de contribuir para que outras pessoas tenham experiências cada vez melhores de viagem, por isso quando sabe que um amigo vai viajar, já vem com sua listinha de dicas. A melhor viagem? É sempre a do momento.